• POESIE EN PORTUGAIS

     

    POESIE EN PORTUGAIS

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    Poesia em Português

    (Poésie en portugais)

    Virgile ROBALLO

     

    1

    POESIE EN PORTUGAIS

     

    « O Eusébio »

    No dia 5 de Janeiro

    Eu subi ao outeiro
    Vi no mar barcos navegar
    Vi também a terra verdejar
    Depois me lembrei do Eusébio
    E me pus logo a chorar.


    Em janeiro, ele se foi
    forte como um boi
    corajoso como um leão
    valente coração.


    Habilidoso futebolista
    Na equipe tombou a pique
    Bem-vindo jovem de Moçambique
    O poéta jogador.


    Correu, entusiasmou, driblou, chutou, atirou,

    Marcou ! Marcou !
    Goooooolo ! Do Eusébio !

    Gritava na radio fascista

    O sr. Nuno Bràs !


    Marcou forte, fortissimo o moçambicano !
    Mas que belo golo marcou o benquista
    E moçambicano ! Orgulho de Portugal
    Aï vai para a vitoria a equipa nacional


    Eusébio ! Eusébio !
    Moçambique ! E Portugal !


    O Eusébio moço lindo europeu
    Não o digo sô eu !
    Tez de pel  negra

    Linda cor africana.


    Bom Coração, e  como elle
    Moçambiques, Cabo verdes, Guinés, Angolas …
    Ô Brasils !... hoje tantos
    Pretos ou negros, mestiços ou brancos !

     

    Vitor Bahia

    Peyroteo, Pélé e Pepe

    Zico, Jordão, Neymar, Figo,

    Oswaldo Silva, Ronaldo e Nani…
    São tantos, fiquemos por aqui.

     

    Vannes 05/01/2016

    Virgile ROBALLO


    2

     

    « Lusitanidade »

    Lusofonia

    Ou Galaicofonidade

    Galaicofonia

    Meus amigos, Isso é sô

    Palavreado  de cada dia…

     

    A verdade muito verdaira

    Temos diferentes paises

    Mas a nossa  patria

    é a lingua

    Portuguesa

    Corpo, coração e alma inteira

    Nossa lingua

    Cria amizade

    Amor

    E na sociedade harmonia.

     

    Meus amigos

    Minhas amigas

    Meus primos ou meus hirmãos

    O português

    Trabalha

    E ralha

    Dorme

    E descansa

    Canta

    E ama

    Chora

    E joga

    ri

    E brinca…

    Como menino

    No nosso coração !

     

    Vannes, 15/09/2016

     

    3

     

    « Mais que o seu nome  »

    O Eusébio !

    Ontem idolo nacional
    E do Império colonial
    Também simbolo d’essa mitica amizade
    Sê hoje união de toda essa lusitanidade.


    O Eusébio :

     

    É mais que o seu nome

    É mais que português

    É mais que moçambicano

    É mais que benfiquista

    É mais que o grande jogador

    Seja là isso como fôr

     

    Ô Eusébio !

     

    De uma vez
    Sê outra vez
    União deses povos

    Que falam tão lindo, seu português !


    E com graça, tão diferentes !...


    Mas onde està a dificuldade ?

    Diga là ! Ô minha beleza

    Diferença é qualidade

    É cultura de riqueza !

     

    Não foste tu ô Eusébio …
    Homem europeu
    Jovem africano
    De todos orgulho e gloria !
    O Mundo imenso de falar lusitano ?

     

    Uns 11 Milhões de quilômetres quadrados

    Uns 270 milhões de pessoas

    Corações juntos e mãos dadas

    Na Europa, América, Africa e Asia

     

    Todos Homens

    Prêtos, brancos,

    Mestiços e cinzentos

    Todas mulheres

    Cravo e canela

    Também é linda

    Essa côr amarela

     

    A Historia !

    Como em todas as familias

    A vida
    Por vezes boa e outras mà
    Mas que tem isso pà !
    É tempo, està na hora
    Hà que ter conciencia
    Temos uma comum historia!


    Virgile ROBALLO

    Vannes 05/01/16


    Eusébio DA SILVA  FERREIRA dit «Eusébio» et aussi «A Pantera Negra» est  un footballeur portugais de Benfica  et de la Seleção Nacional, appelée aussi

    «A equipa das Quinas».

    Eusébio était un des meilleurs footballeurs dans les années 60. Ballon d’or,  victorieux de «la Champions» avec Benfica en 1961/62 et plusieurs fois finaliste. Il fut la star de la coupe du monde en 1966 où l’équipe du Portugal surnommée «Os Magriços» termina 3ème.

    Eusébio était d'origine mozambicaine où il naquit le 25 janvier 1942 et décéda à Lisbonne le 5 janvier 2014 

     

    4

     

    « Ele se foi »

    O Eusébio

    O senhor Eusébio da silva Ferreira

    Ele se foi tão depressa

    Terminou a sua carreira

    Jà não fala

    Jà não joga

    Jà não marca afinal

    Que pena ! não estar na equipa de Portugal

     

    Mas fica aqui uma promessa

    O Eusébio jà se foi

    Ô meu deus ! dia 5 de janeiro

    Dia de saudade triste e feio

    O sr Eusébio nunca se esqueça !

     

    Voltou ele para Moçambique ?

    Não sei tanto

    Brincando no bairro com meninos brancos

    Isso sim isso não ! que ideia!

    Està com meninos negros  do Muceque

    Jogar  bola na areia

    Ai ! Ai ! Ai ! Ai !

    Se foi ele pr’à Africa

    Encontrar sua mãe e seu pai

     

    O Eusébio foi de barco

    Foi para o mar

    Dias e noites anda ele

    A navegar, a navegar.

     

    Està cansado, està cansado

    Mas onde està aquele bom rapaz

    Comendo natas de belém no chiado ?

    Orichàs dai ao Eusébio descanso e paz

     

    Ô ondinhas do mar vamos acalmar

    Ô vento deixa de soprar

    O Eusébio està dormindo

    Não va ele acordar

    Deixai o nosso Eusèbio

    Descansar, descansar !

     

    Vannes, 14/09/2016

     

    5

     

    « Todos sabem seu nome de cor »

    Muitos meninos dos Muceques

    De Moçambique, et Angola

    Por esse Mundo e neste païs fora

    Nem sequer conheceram

    Eusèbio  “ a Pantera Negra”

    Calções verdes ou brancos

    Meias e camisola encarnada

    Com a àguia ou as quinas estampadas

    Mas sabem seu nome de cor

    Gritam seus golos em clamor !

     

    ô Eusébio ! ô Eusébio !

    ô Eusébio !

     

    Com grandeza e una raiva tão especial

    Là vai ao ataque toda a equipa nacional

    Brilham na tarde de domingo

    Verde, amarelo, vermelho  e tal

    As lindas cores de Portugal

     

     

    No atardecer de domingo

    O sol jà està meio ébrio e sozinho

    Todo triste jà se põe

    Mas ainda relata o final do jogo

    O Artur Agostinho

     

    Grita para se sentir libre

    Das duas equipas a rivalidade

    Na  Emissora Nacional

    Salazarista sem Liberdade

     

    Meu menino !

    Você jà esqueceu ?

    Futebol e religião

    Esquecia a vida dura

    Daqueles temos da ditadura

     

    Relata gritando na onda

    Para não ficar atràs

    Aquele sr. Nuno Bràs

     

    Là vai a selação Nacional

    Corre o José Augusto na linha lateral

    Centra o capitão Màrio Coluna

    Que linda é esta turma

    Cabeça na barra do Torres

    Dribla, finta outra vez o Simões

    O estàdio da Luz està todo èbrio

    Tira forte é golo, é golo…,

    É golo do Eusèbio !

     

    6

     « Olà ! Olà ! Olà ! »

    Senhora admiràvel sportinguista

    Seja là como fôr

    Olà  sr Doutor

    Da minha linda Académica

    A Briosa !

    Moça vestida de branco ou negro

    Ela é sempre vaidosa.

     

    Ô senhor alfacinha,

    Senhor portista e tripeiro

    Naquele tempo é que era futebol

    Não havia salarios escandalosos

    Ganham eles mais em um dia

    Que o cidadão em toda a sua vida !

     

    Não é indecente isso

    Senhor do lindo Sporting de Portugal

    Veja là senhor portista

    Do patriôtico Equipamento

    Bonitas Cores da bandeira monarquista

    azul e branco

    Diga là Seu Tripeiro !

    Os salarios deles não é demais dinheiro

    Talvez sim ! Talvez não!

    Falou com sapiencia

    Um fan dos impostos d’Olhão

     

    Por isso e outras cousas,

    Oitras coisas seu americano

    Sigue Sempre vivo o Pantera Negra !

    O Moçambicano

    O Português

    O Africano

    Não senhor, o Nosso Eusébio

    Nunca, nunca jamais, morreu

    Isso e tudo mais, digo eu !

     

    Para lhe agradecer mesmo

    Tantos e Quantos

    Essa malta valente

    Do Fernando Santos

    Conquistou com garbo

    O Europeu !

    Jà não foi golo do Eusèbio

    Mas desse português da Guiné-Bissau

    Chamado  Eliseu !

     

    Lorient, 10 de julho 2016

    Virgile ROBALLO

     

    7

     

    « O Pantera Negra »

    Mas ele se foi ?

    Se foi

    O meu lindo Muleke !

     

    Os meninos do Muceque,

    da Lixeira

    Sabem quem foi e quem era

    A negra pantera

    O Sr. Eusébio da Silva Ferreira.

     

    Os mais idosos conheceram bem

    Do estado da Luz era o Rei

    Verteram limpopos, Sambézios

    De prateadas làgrimas

    De saudade, de tanto orgulho.

     

    Mas que é que eu sei ?

    Se foi o Eusébio

    Mas para donde ?

    Que queres que eu te diga ?

    Eu que sei ?

    Foi para o mar navegar

    Foi para a Africa descansar

    O que eu sei ?

    Que Também

    Chorei !

     

    Chorei pelo Eusébio

    Chorei pela Pantera

    Chorei pelo Muleke

    Chorei pelo português,

    Chorei pelo Mocambicano

    Angolano,

    Cabo verdiano,

    Guineense

    Saotomense

    Macauense

    Timorense

    Brasiliense

     

    Mas o que é que eu sei ?

    Que Muito chorei

    Que as làgrimas se vão

    Mas tu Eusébio

    Não vas ! Não !

     

    Virgile ROBALLO

    Vannes 14/01/16

     

    2 HOMEM VIDA E PENSAMENTOS

     

    8

     

    « Homem,tempo de vento »

    é a chuva

    é o vento

    é o sol

    é a neve

    é dia de nevoeiro

    é moça nova vestida de branco

    flores, confetis,  no dia de seu casamento !

     

    O Homem

    É como o tempo

    É como a chuva

    É como o vento…

    Mas um dia deixa de chover

    E o vento deixa de soprar

     

    Outros dizen :

    O Homem é sopro de deus.

    Talvez sim e, talvez não,

    Mas eu sei que homem

    é fruto de amor.

    Ele cresce, elle vive

    E um dia  ele desaparece

    E aparece na continuaçao do seu amor

    O  tempo é vento que deixa de soprar

    O Homem é veleiro no vento a navegar

    O tempo  não se vê

    O tempo nao fala a ninguém

    Porquê ?

     

    Là vai indo ele coração molhado

    As  vezes se põe a cantar o passado

    E chorando no presente

    Mas esperando un futuro sorridente.

    O Homem é muito caprichoso

    Nunca se pode contentar !

    Vai deixando para tràs a juventude

    E a velhice para a frente vai levar

    Ô Homem !

    Não seja mais teimoso !

    Esteja mais quieto !

    Ele nunca sabe parar

    Me diga com toda verdade

    É você como o tempo

    Como a chuva

    É o senhor como vento !

    Ô Homem !

    Tempo de vento,

    Porquê deixas-tu  um dia  de soprar ?

    Vannes 16/01/16

    Virgile ROBALLO

     

    9

     

    « A vida » 

    Se na vida fazemos
    o que nos parece bem
    estamos com Deus
    se não o fazemos
    " Adeus" !

    Isso sim, meu amiguinho
    estamos no mau caminho
    tristes

    e
     sozinhos !


    De Nôs depende …

    o bem e o mal também.
    Se na vida fazemos
    o que nos parece bem
    estamos com Deus
    se não o fazemos
    " Adeus"


    Mas Deus existe ?
    Pergunta idiota!
    E isso que t’importa !


    Eu sei
    que é bem
    que ele exista
    para que o Homem
    não seja pessimista
    e leve mais facilmente
    a dificil vida adiante
    e para evitar

     

    Ô Homem feito de poeira terra e mar !


    que no momento da morte
    não tenha papéis
    não tenha passaporte.

     

    E Mais !
    Não saiba pr’a onde vai
    não tenha um  Pai !

     

    Mas eu sei

    Mas eu sei

    Que Deus està farto

    Sim està farto

    Cada dia

    Tantos pedidos atender.

     

    Mas Porque Diabo

    Somos nôs incapazes d’enfrentar

    Os problemas que cada um tem que levar

    E sempre pedir a deus

    O que a Nôs incabe fazer ?

     

    Minha amiga, meu amigo

    Deixemos Deus tranquilo

    Cessemos de viver pedindo

    Para não sermos

    Uns coitadinhos

    Uns pobres

    Pobrezinhos.

     

    Assim Deus ficarà contente

    Estarà Contigo

    E comigo

    Iremos todos pr’a frente !

    A Vida é linda

    Tenha là dentro o que ela tiver

    Vida é cabeza alta

    é cara de homem

    E ainda mais de mulher !...

     

    Pénestin 07/08/16

    Virgile ROBALLO

     

    10

     

    « Vamos là subindo ao Céu »

    Ô Minha linda Menina

    Vamos là subindo ao céu

    Pois hoje é dia da senhora Maria

    Ela também quer subir jà ao céu

    No seu vestido azul e branco véu,

     

    Mas não deixe ela subir

    Essa senhora pode subir quando quer

    Venha, se despache menina

    Hoje nos toca a nôs dois até là ir.

     

    Uma e outra vez, subir, subir ao céu

    Me dê ! Me dê !

    Jà sua suave mão

    Tome là ! Tome là !

    Este meu lindo coração.

     

    Hoje estamos a Quinze d’Agosto,

    Dia de Maria, dos Prazeres e Gosto,

    Dia nosso também e de tanto calor

    Este Sol està esquentando tanto

    Ainda algum milagre por aï vai chegar.

     

    Aproxime ! Aproxime !

    Minha menina, eu muito creio,

    Entre sorpresa e espanto

    Desse grande calor

    Vai nascer nosso amor.

     

    Menina me deixe ir

    Ir para o seu mar

    Ir dia e noite navegar

    Deixe meu coração à vela refrescar

    Me deixe Menina nas suas ondas saltar.

    Ai ! Ai ! Menina

    Uma corrente d’agua quente

    Acabo de descubrir no tão fundo mar

    Ela vem de uma  profunda  nascente

    Menina, me deixe aprofundizar !

    Ai ! Ai ! Menina

    Menina venha comigo

    Suas velas brancas, bem abertas ao ar

    Là vamos nôs dois  por aï fora

    Lavrando juntos pelo alto mar

    Aï ! Aï ! Aï ! Aï !

    Ô Menina não tenha medo do mar

    Venha comigo navegar navegar

    Se não subirmos ao céu como Maria

    A algum porto havemos de chegar !

    Aï ! Aï !  Aï !

    Menina venha comigo

    Venha comigo para o nosso mar !

    Para qué ir para o céu de Maria ?

    Ai ! Ai !

    Ô minha linda Menina

    É sempre juntinho a ti

    Que eu quero por aqui ficar !

     

    Pénestin 15/08/16

    Virgile ROBALLO

     

    NAVEGAR NAVEGAR PELO  ALTO MAR

     

    11

     

    « O Luzitania »

    O meu veleiro

    Não é assim 

    Tão pequenino ! 

    Nele vou livre como vento 

    Me sinto como homem e menino ! 

     

    Ô Menina, eu quero você levar

    Contigo eu quero sô nagegar

    Lavrando as àguas verdes do mar

    Depois com nosso amor as semear

    Novas terras encontrar

    Ter o lindo prazer

    De nosso amor ver ali crecer

    Menina eu quero

    Por todas partes

    Admirar a amizade em flor

    Ser um feliz navegador 

    No meu Luzitania 

    Ir até à longinqua

    Oceania !

    Dar-lhe a conhcer

    o meu querido amor

    E a minha linda Lusitania!

     

    Quero navegar, navegar

    Quero saltar, saltar…

    Com o meu Luzitania

    Nas ondas do alto mar !

     

    Não ! Não !

     

    Mas ô  senhora

    Sem proa

    Fique aï dando ais

    Ciumenta nesse cais

    O meu barco, là é barco

    Não diga coisas à toa

    Ele não é là tão pequenino

    Lhe digo

    Pois é o meu barquinho !

    e mais !

    No mar vai ledo

    e não sozinho!

    Guadeloupe 2010

    Virgile ROBALLO

     

    12

     

    «O meu veleiro»

    Veleirinho meu

    meu barco

    O meu barquinho

    não é là assim

    tão pequenininho !

    ele é teu, elle é meu !

    que lindo é o nosso

    barquinho !

     

    Ô meu amor

    Quem me dera

    ser um valente lavrador

    Lavrando o mar

    ser um feliz navegador 

    com teu amor ! 

     

    Mas que prazer 

    contigo 

    No meu Luzitania 

    as ondas verdes azuis 

    do alto mar 

    cavalgar

    Nunca mais voltar

    noite e dia navegar

    pelas longinquas àguas do alto mar

     

    ô Lusitania!

    navegar meu barco amigo

    Fugir contigo

    Livre

    Nunca mais voltar !

     

    Bretagne 19/01/12

    Virgile ROBALLO

     

    PARTIR E LOGO VOLTAR

     

    13

     

    « Partir e logo voltar »

    Eu me quero ir

    Desta linda ilha fugir

    Ir navegar

    Pelo amoroso mar

    Contente de partir

    Para logo voltar

     

    Ô meu Lusitania!

    Dizem que es barco pequeno

    Porém eu digo

    Es barbarco de tanta fama

    Para quem te ama

    Para quem quer navegar

    Pelo belo e lindo mar

     

    Como cavalo

    Ele quer correr,

    Quer ainda mais saltar

    Pelas vagas do mar

    Quer regressar ao porto

    Todo orgulhoso

    Asas brancas todas abertas

    Seu amor abraçar

    E logo depois, se pôr a cantar !

     

    Mas tem calma

    Meu barquinho

    De lago azul

    De ribeiras verdes

    De rios vermelhos

    Todos cheios de lodo

    Um dia tu voltas para o mar

    Navegar, navegar

    ô meu amor

    Esse dia, hà-de chegar !

     

    Parte ! Parte !

    meu barquinho

    Mas para logo voltar

     

    Guadeloupe 2010

    Virgile ROBALLO 

     

    14

     

    « Na volta do Mar »

    Olà !
    Muito obrigado
    pelo seu poema
    que guardei com cuidado
    no meu jardim encantado
    com muitas flores
    que crescem 
    na quinta dos amores
    em coimbra
    em Sezimbra !


    e também nas praias da Guadalupe
    donde està a minha chalupe
    com vontade de cavalgar
    pelas ondas do mar
    das Caraibas
    e também das Antilhas.


    Fernando Pessoa
    disse muito bem

    Traduzindo a portuguesa dor

    Mas quão grande escritor

    Ele não podia escrever à toa


    “Ô mar quanto do teu sal
    são lagrimas de Portugal”


    Mas eu diria  
    com humildade amor e harmonia
    Ô mar quanto do teu sal
    são pérolas de cristal
    que brilham de amor
    no meu jardim azul

    São todas para ti

    Põe elas no vaso d’amizade
    ele fica lindo

    São as minhas flores!


    Guadeloupe2011

    Virgile ROBALLO

     

    SENTIMENTOS POR TERRA E MAR

     

    15

     

    « Amizade agradecida »

    Olà amigo(a)
    ainda outra vez
    Merci /gracias/Obrigado
    mesmo se eu nunca te vejo
    eu te tenho pelas palavras
    na minha mente
    que o meu coração
    não desmente

    Ô Minha Amiguinha

    Que levo,

    Vou levando

    No coração desta linha

     

    Talvez eu não te saiba
    dizer e escrever

    Qu’ à Amizade
    é irmã desta grande

    Saudade !

    Guadeloupe 2010

    Virgile ROBALLO

     

    16

     

    « Olà  como està você … ! »

    Seu cara francês !
    Muito obrigado
    pelo sua amizade pela sua… !

    que guardei com cuidado
    no meu jardim encantado
    com muitas flores
    que crescem na quinta dos amores
    em Coimbra
    e Sezimbra
    e sobretudo nas praias da Guadalupe
    donde està a minha chalupe

    Lusitania e Britania…
    com vontade de cavalgar
    pelas ondas do mar
    das Caraibas
    e também das Antilhas
    Navegando sempre
    pelo mar da Lusilandia
    e mesmo da
    Pensilvania E da Groenlandia  !
    e mesmo mais acima !...

    Virgile ROBALLO

    Guadeloupe 10/12/2011

     

    A MADEIRA NAVEGANDO VAI PELO MAR

     

    17

    « Ilha da Madeira » 

    Ô Minha amiga

    eu não conheço bem
    Tens vontade  de amizade

    Amiguinha minha

    Anda vem ! Vem comigo

    A ilha da Madeira.


    Isto não é mais que um começo

    Anda ! vem
    Façamos como os pasarinhos
    que quando se vestem,

    com as suas penas
    Que ainda  são pequenas
    querem voar,

    respirar novo ar

    querem nas sondas saltar

    e là no céu tão azul navegar,

    Navegar no alto e à beira mar…

     

    E cà em baixo

    Nas praias as meninas a chorar

    e os meninos contentes a cantar

    que lindo, que lindo navegar no mar !

     

    Os passarinhos

    Piu ! piu ! piu ! tirlim ! tim ! tim !

     

    Menino !
    têm pressa de sair

    do seu berço

    têm calor, têm tanta vontade

    de frescura, de ar puro respirar
    e outros amiguinhos e amiguinhas encontrar!

     

    Ô Minha amiga
    Faz como os passarinhos

    Vem beber un copinho

    Do nosso gustoso vinho

     

    Mas com cuidado

    o vinho da Madeira

    não é nenhuma brincadeira”

     

    Anda d’aï minha amiga !

    vem  à Madeira
    Tomar uma grande bebedeira

    De singela amizade !

    Vem ! vem !
    Vem dar satisfação,

    à tua curiosidade

    e também à tua liberdade

    e depois da nossa amizade

    fazer paixão.

    Bretagne 18/01/16

    Virgile ROBALLO

     

    18

     

    « O Negocio »
    Meu caro cliente

    Meu amigo

    Olhe você me dà um pouquinho

    Sim tão pouquechinho

    Dinheiro

    Mas é tão barato amigo

    Que redução lhe posso eu fazer?

    Sim ! sim ! compreendo

    Sua introjice estou vendo

    Està negocio feito

    Lhe estou eu a dizer

    Fica em dez por cento !


    Aperte aqui seu bacalhau

    Mas você me deixa seco como pau

    Mas eu sei, você não é cliente mau

    Muito agradecido

    Muito grato pelo seu dinheiro

    Sabe, me està fazendo falta

    O que eu quero

    De verdade é ir longe, até Timor

    De mãos dadas com o meu amor !

     

    Belo é o dinheiro

    Olhe encargue-se da nossa casa

    Eu o que quero é  ser timorense ou timoreiro

    Uma semana, um mês, um ano inteiro !

    Guadeloupe 2010

    Virgile ROBALLO

    19

    « A menina da Janela »

    voltou a casa

    e não se enfada

    à janela està
    penteando sua bela cabeleira
    ela é
    pois é
    azul, cruz de Cristo, amarela...

    Serà ela da ilha Madeira

    Mas que linda està ela !


    entre cortina e cortina
    da bela janela
    encantada
    e eu olho para ela
    admiravel princesa
    de quem se desprende
    tanta paixão e beleza !
    e de mim ?

    Alegria, admiração e solidão

    E mais que tristeza…

     

    Vannes Octobre 2012

    Virgile ROBALLO

     

    20

     

    « Feliz Natal »

    Com iniciativa pessoal

    bastante coragem individual

    e depois, Benção do Pai Natal !

     

    felicidade

    harmonia

    amizade

    a toda a

    idade !

     

    Deus està là ?

    - não sabemos donde.

     

    talvez ocupado

    con seus amores

    para esquecer

    todas

    as suas

    dores !

     

    e nôs ?

    Vamos là ver se desta vez

    Somos capazes

    somos livres

    Livres, livres

    de:

    criar

    imaginar

    nossa vida

    minha amiga

    meu amigo

    pois então !

     

    Deus està farto

    De nossos pedidos !

     

    Vamos là ver se desta vez

    Somos capazes

    De levar

    Como Homens

    Nosso destino !

     

    Tel Aviv décembre 2014

    Virgile ROBALLO

     

    SENTIMENTOS D’AMOR FEMENINOS

    21

     

    « Moça dos Olhos Negros »

    Verdes amarelos
     Almeida Garrett
     Novo Anno
     penteando sua bela cabeleira

    sombra fresca de laranjeira
     não  esquece

    minha presse!
     ela é
     pois é
     verde azul amarela
     toda a tropicalidade Brasileira
     entre as duas cortinas
     bela janela
     encantada
     olhando  para ela
     admiràvel princesa
     se desprende
     toda beleza

    Caminhando leda

    Pastoril vereda

    Ibicoarà Itaetê Mucugê Palmeiras

    Grutas cavernas ribanceiras

    Chapada Diamantina

    Suor labor

    Toda a lindeza brasileiraa

    Là vai ela

    Caminhando pela Natureza !

    Coração de ouro

    Brilhando de amor

     

    Melbourne USA 20/12/13

     

    22

     

    « Menina dos olhos verdes »

    A menina dos olhos verdes
    andando vai pelo caminho

     

    Daquele verde monte

    Debruçado sobre o mar

     

    O Sol

    Todo rosto de regozijoo

    lhe envia maliciosos sorrisos

    Ternuras mil

    De todas as cores.

     

    Os passarinhos

    Rios fesquinhos

    Lindos como meninos

    Vestidos de branco linho

    Cantando estão

    E com jeitinho

    voando voando vão

    De flor em flor

     

    Ô Menina

    Dos olhos verdinhos

    Que sorte tens

    Os passarinhos

    Te dão  molhados beijinhos

    Cheios d’ amor!

    Vannes le 15/11/2012

     

    23


    « Portugalia »

    Portus cal
    Cais do porto
    Portulandia
    O Lusilandia
    pais Grande
    pequenino
    pequenininho
    como dizia o meu filhinho
    Oswald
    na idade tenra e angélica
    em balde.


    Ô Portugal !


    Pais de meus avôs
    Portugal, Portuscale
    Portulandia
    ou Lusilandia
    Ô Terra minha
    Terra de meus pais
    Como tu não hà  igual !

     

    Ô Portugal !


    Tantos anos jà

    Là vão ! Là vão !
    para além do mar
    que vejo no teu olhar
    para além da serra
    para cà da montanha

     

    Mas aï vem a minha linda Bretanha
    Toda ciumenta jà me reclama

    Mas porquê ?

    Sim ! Hà um passado

    Sim ! Sempre enamorado

    Ô Bretanha

     

    O Breizh

    Degemer mat e Breizh 

    O Breizh, ma m’gar ma bro 

     

    Eu te amo !

    Tu me amas

    Mas fica quieta e tranquila

    Ô minha Bretanha !

    Bretagne 20/11/2012

     

    24


    « Era uma vez »
    um rapaz

    Um moço
    um homem

    O rapaz falava português

    O moço gustava de espanhol

    Mas porquê

    Adorava tanto o homem amar em francês
    O pobre

     não falava bem português
    ainda que goste brincar
    com a mùsica das fonemas

    com a cor dos poemas

    com o perfume das letras

    imagens ritmos e tetras

    olà meu lindo sol do espanhol
    Ô canto do mar em português
    Que viva o meu suave

    e açucarado francês.

     

    Guadeloupe 2010

     

    25

     

    « O princezinho(a) »
    Jà està cansado

    Seu coração todo amachocado
    sempre a trabalhar neste ordenador
     dar de comer

    Dar de beber

    Me deixe por favor

    O menina dôr
    Me deixe estender na cama
    ler um pouquinho
    para não estar sozinho

    Esquecer toda esta solidão

    Dando voltas no meu coração.

    Guadeloupe 2009

    Virgile ROBALLO

     

    26

     

    « É dia de Natal »

    Ribeiras, Rios, Riachos …
    Como meninos
    Camisas alvas de linho
    Calças cor de milho
    Elegantes nos seus sapatinhos
    Brincando como meninos
    Cantado e rindo 
    como passarinhos
    Enamorados estão
    Là vão , là vão
    Para o imenso mar
    E num grande amor
    Querem sonhar !
    Em  Dezembro 
    ribeiras, rios, riachos,
    neve, nevoeiro
    Flores,
    Chove chove chuva
    sem parar 
    e o meu amor
    longinquo
    sempre lembrar
    chove Chuva
    Mas onde estàs
    Oh meu querido  sol …
    Somos todos meninos
    Borboletas e passarinhos !
    Debaixo da àrvore
    Pomos os nossos sapatinhos
    Oh Pai Natal
    Queremos presentes
    Somos todos meninos
    O Menina !
    Borboletas, flores
    e passarinhos !

    TelAviv Décembre 2012

     

    27


    «Ô Britania »

    eu gosto de ti
    gosto da tua imagem
    minha princesa
    meu pagem
    me vou p'ra
    outras terras
    p'ra além do mar
    me vou me vou
    p'ra Vera Cruz
    ô minha linda terra te

    eu te vou deixar
    me vou, me vou
    P'ra  Santa Catarina
    à sombra destas velas
    as ondas do mar 
    a cavalgar
    o barquinho cansado
    jà està na marina
    a descansar
    Vamos là, vamos là
    Neste Brasil
    a sonhar

     

    28

     

    « O Tejo »

    O Tejo nasceu do sol

    Num dia de calor

    O menino tinha sede

    Todas as fontinhas lhe deram àgua

    E por seixos e pedras

    Menino Tejo escorregou

    Cresceu, cresceu

    Ficou rapaz

    Andava no fundo dos vales

    Estava contente

    Um dia subiu au monte

    Olhou, reparou

    Encontrou linda moura

    e com ela logo se casou !

     

    Le cantô canciones de su padre

    Sentado al sol

    en ese bello idioma

    el español

    dia tras dia el tiempo pasô

    hasta que um dia, solo se quedô.

    Asi es la vida.

     

    Triste la noche

    Infeliz durante el dia

    Se fue para Portugal

    Pero era tanta la melancolia

    Por la tierra que le diô la vida

    Y por aquella Espãna linda se morria

     

    No oeste viu o sol

    que estava prestes a se deitar

    decidiu ir a Lisboa

    tinha vontade de amar

    jà perdido...

    se deitou ao mar

    nova vida - a navegar...

    para nunca mais voltar

     

    oh Tejo

    oh mar

    amar !

    e sonhar:

     

    "Elle était belle

    la belle colombe noire

    légère comme le vent

    bat ses ailes, s'envole la belle

    et je l'admire tant qu'il est temps

    L e Tage, la Mer, l'océan et ...tout au bout - La vie, Mon amie !"

     

    AS LINDAS FLORES DOS MEUS AMORES

     

    29

    « O Malmequer »
    Oh ! Flor
    vestido Branco
    alma amarela
    eu estou
    olhando p'ra ela !
    Oh ! Mal me quer
    ou bem me quer 
    não sabemos
    isso é verdade
    nesta idade
    ou noutra
    nunca sabemos
    tudo
    eu te amo muito
    e  tu me queres menos !

    Bretagne 18/11/2012

    Virgile ROBALLO

     

    30

     

    « As margaridas »

    são meninas todas vestidas de Branco

    sentadinhas à sombra

    cantam as boas vindas

    aos passarinhos

    num perfume de frescura

    e um olhar

    todo ternura !

    Que sorte tem

    a menina dos olhos negros

    linda vai essa beleza

    Oh linda margarida

    Oh  meu bem

    Tu es a flor  mais linda

    Do meu jardim

    Da serra da montanha  e dos campos

    Oh lindo esplendor

    Do meu amor !

    O Margarida

    Tu es a lindeza

    da natureza !

     

    31

     

    « Ô Meu Amigo (a) »

    que eu não conheço

    Tens vontade de ir à Madeira,

    isto não é mais que um começo

    como os pasarinhos

    que quando se vestem,

    com as suas penas

    Que ainda  são pequenas

    querem voar,

    respirar novo ar

    têm pressa de sair

    do seu berço

    e outros amigos encontrar!

    Faz como os passarinhos

    vem à Madeira

    Vem beber com amizade

    e dar satisfação,

    à tua liberdade

    e ainda mais,

    à tua curiosidade

    Nos daràs un pouquechinho

    de dinheiro

    e com amizade,nôs te daremos

    Toda a nossa casa

    uma semana,

    um mês um ano inteiro  !

    Guadeloupe 2010

     

    32

     

    « A menina da Janela »

    voltou a casa

    e não se enfada

    à janela està
    penteando sua bela cabeleira
    ela é
    pois é
    Branca azul

    Mas também

    Verde amarela...

    E vermelha !

    Serà ela uma estrela ?

     

    entre cortina e cortina
    da bela janela
    encantada
    e eu olho para ela
    admiravel princesa
    donde se desprende
    toda beleza !


    Deusa de fama

    Lindeza lusitana

    Meu coração de grande pobreza

    Solidão eTristeza…

    Vannes Octobre 2012

    Virgile ROBALLO

     

    33


    « Tristezas de Embalar ! »
    Eu estou um pouco cansado
    de trabalhar neste ordenador
    jà não posso dar de beber
    a esta dôr
     


    me vou estender na cama
    ler um pouquinho
    para nao estar sozinho!

    O meu pobre, meu pobre

    Coração sem dama


     
    Desiludido desta vida

    Caminho sem distino só...

    Ô minha Alma perdia

    De ti, ninguém tem dó
    cardos picantes por comida

     

    Ô meu amor, meu querido amor

    Quizera com sol me levantar

    Flores do campo ir colher

    Ter lindos sorrisos no amanhecer

    Depois voltar para casa a cantar

    Carrego comigo as lágrimas...
    E a minha madrugada...
    Na dor calada deste coração...
    Não mais me amar...
    Levou contigo...
    Minha ilusão...
    Meu sonho...
    Deixando a mim só...

    O meu lindo rouxinol

    Cantas tão bem em português

    Como em espanhol

    O meu coração està ferido.
    Esta estrada já não tem fim...
    Aqui vivi momentos fascinantes
    Amores intensos e despedaçados.
    Mas agora jà não importa.
    O que importa para mim,
    O mundo acabarà por abrir a sua porta…
    Virgile ROBALLO

    Guadeloupe 2011

     

    34

     

    « Mas quem gosta dos pobres ? »

    Bem tudo isto 

    é brincadeira

    como dizia

    com heresia

    o padre da azinheira!

     

    Na camara Municipal

    da Guarda

    hà um sportinguista

    especial

    que nao gosta

    da equipa da sua

    terra

    o Sporting do Sabugal

    Mas porqué?

    saiba là você!

    talvez porque é mais ...

    é mais quê...?

    "Mais pobre !"

    que o Sporting de Portugal!

     

    Mas têm

    as mesmas cores

    as mesmas camisolas!

    mas para qué conversar

    os pobres!

    meu amigo

    Nunca, nunca fazem sonhar !

     

    Olhe eu gosto mesmo

    da Associação Académica de Coimbra

    Ela não me enfada não

    Eu a levo sempre apertadinha

    Junto do meu coração !

    Virgile ROBALLO

    Vannes avril 2013

     

    35

     

    « Aqui està o seu café »

    Olà ! Olà  menina !

    Como vai ?

    Então ?  Mas como està ?

     

    Olhe minha querida amiga

    O que não se faz no dia

    De Santa Luzia

    Se faz no otro dia !

     

    Pois sim, pois é

    Quando se não tem chà

    Se toma café !

     

    Sim, café do Brasil

    Também pode ser de Angola

    Porém o mais requintado, é

    é o de São Tomé.

     

    Pois sim, pois é

    Quando se não tem chà

    Se toma café !

     

    Eu là vou levando esta vida

    E saiba bem sua mercê

    Là vou, là vou

    Cada dia pensando em você

    Tudo isto eu lhe digo

    Muito sério

    E ainda mais amor

    E sabe, minha menina

    Com um pouquinho de humor

    E também muito rir !

     

    Pois sim ! Pois é !

    Quando se não tem chà

    Se toma café !

     

    Pois sim minha linda

    Aqui vou deitando contas

    Sobre o presente e o passado

    Mas também, ô minha amiga

    Sobre o que està por vir !

    Tudo isto e muito mais

    Eu lhe digo

    Com um lindo olhar

    E um belo sorriso !

     

    Pois sim ! Pois é !

    O Minha moça linda

    Aqui està o seu café !

     

    Virgile ROBALLO

    Vannes 05/08/ 2016

     

    36

     

    « Mês de maio ! »

    Ribeiras Rios riachos

    Camisas alvas de linho

    Calças cor de milho

    Elegantes nos seus sapatos

    Brincando como meninos

    Cantado e rindo como passarinhos

    Enamorados estão

    Là vão, là vão

    Para o imenso mar

    E num grande amor

    Querem sonhar !

    Em Maio ribeiras, rios, riachos, Flores, chuva e sol …

    Somos meninos

    Borboletas e passarinhos !

    Virgile ROBALLO

    Décembre 2012

     

    37

     

     

     « Cravo cravinho verde e vermelhinho »

    Bem aqui estou

    Minha flor à beira do rio

    Com seu alegre pintassilgo

    Falando, escrevendo consigo

    Os pézinhos na agua quente

    E a boca Na agua fresca

    Desta nascente

    Quando de repente

    Chegou você

    Olhou para mim sorriu..

    E là vamos os dois

    De mãos dadas

    Por esse caminho fora

    Cantando e rindo

    Levados pelo amor

    De um jardim em flor.

     

    Vannes le 23/04/12

    Virgile ROBALLO

     

    38

     

    « Palavras para brincar »

    Toma là Toma là

    Um beijinho de maracujà

    Me dê, me dê

    Um lindo lalaxê

    Eu lhe queria cantar

    Uma cantina d’embalar
    Para seu levantar

    Todo branquinho

    Suave como seda

    Pura cor de linho.

     

    Talvez assim Menina

    Todo o dia até à noitinha

    Você me irà lembrar !

    Tome là, tome là

    Meu lindo vaso de cristal

    Fabricado no Brasil

    Em Moçambique, Talvez em Angola

    Não minha mocinha,

    Neste lindo Portugal

    Tome là, tome là

    Esta simples flor de maracujà

     

    Pénestin 15/08/2016

    Virgile ROBALLO

     

    39

     

    « O que eu quero »

    Aï o que eu quero…
    Pois sim, muito obrigado
    Pelo sua amizade …

     

    Ai eu a  guardei com muito cuidado
    no meu lindo jardim encantado
    com muitas flores
    que crescem na quinta dos amores
    em Coimbra
    em Sezimbra

    Ela se esconde no branco nevoeiro

    Corre ela  ao deus darà

    Como vento de cabelo eiriceiro

    da Bretanha e da ilha de Bréat.

     

    Obrigado sim, pela amizade

    Que guardei com cuidado

     

    Nas preguiçosas e douradas praias da Guadalupe
    donde està o coração da minha chalupe

    A Maria Lusitania

    Ou a Anna Britania…


    Sempre com vontade de cavalgar
    pelas ondas da beira e alto mar
    das Caraibas
    e também das Antilhas.

     

    Ô minha linda menina

    Não va ainda saltar !

    Deixe ! Deixe a dourada areia descansar

    Me diga, mocinha um dia ha-de voltar…


    Ora là vai ela

    Là vai ela desfrandando toda vela

    Cara fria e coração quente

    Todo dia a bronzear

    Toda a vida metida no prazer do mar

    Toda a noite a navegar

    Por debaixo das estrelinhas brilhantes

    Das aguas cristalinas

    Uma louquinha, como peixe na linha

    Como batatinhas saltitantes

    Sempre no fundo da certã a dourar…

     

    Mas porque esperàis vôs peixes do alto mar

    Verdes, azuis os pretos e os brancos

    E mesmo os cinzentos

    Vamos là ! Vamos là  de uma vez

    Deixar o meu amor !

    cantar em espanhol

    amar em português

     

    Pois sim muito obrigado
    pelo sua amizade …

    Ai eu a  guardei com muito cuidado
    no meu lindo jardim encantado
    com muitas flores
    que crescem na quinta dos amores
    em Coimbra
    em Sezimbra

     

    Mas para dondo foi ele

    O meu lindo amor !

    Aï o que eu quero…

    O que eu quero, é  bailar

    Nos nevoeiros doces do alentejo

    E depois dormir com ele

    Que seja là donde fôr

    Dentro das àguas salgadas do mar !

    Numa lenda de nunca mais acabar

    O que eu quero…

    O que eu quero afinal

    E amar, é amar …

    O meu amor d’Espanha e Portugal

     

    Que seja là como fôr

    O que eu quero  é te ver

    Te ter aqui junto de mim…

    Mas aonde é que vais ainda meu doer

    Não es tu o meu amor ?

    Guimarães 10/10/17 (jour de la st Virgile)

    40

     

    « Ainda Hà Luar »

    Ai  ai  ai  ai

    O meu sol se foi

    Nao sei para onde

    Sabe por quê

    Me diga, me diga, você

    Ô minha Menina Lua !

     

    Você sabe, Você sabe,

    Meu coraçao jà està frio

    Minha alma està toda nua

     

    Ai  ai  ai  ai

    O meu sol se foi

    Deixou triste toda a casa

    Andarà perdida  pela rua

    Mas pr’a donde  foi ela

    Me diga Minha branca Menina Lua !

     

    Se deitou ela ao mar

    Seu pensar serà navegar

    Nos seus braços o barco a quer levar

    Suas velas longe a irão levar

     

    Ô barco, caixão  do mar

    Tu te atreves meu coração roubar

    Minha tempestade teràs de enfrentar

    O que é meu eu vou resgatar

    Teu madeiro nas tenebras vai parar

    tua maldade para sempre no fundo do mar !

     

    Ai  ai  ai  ai

    O meu sol se foi

     

    Me digam ô nuvens malvadas

    negras de cara

    tripas de céu cinzento

    onde esconderam minha amada

    corre o vento com tanta dôr

    Chove neve, que fria é a chuva

    Como serà possivel viver

    Sem nunca mais a ver !

     

    Ô Menina Lua

    Minha alma està toda nua !

     

    Que volte, que volte seja là como fôr

    Adonde foi

    Poque se foi

    Mas onde està o meu amor ?

     

    Menino  està cego, menino não vê

    Està aqui ! Està aqui !

    Seu amorzinho

    Està aqui ! Tão pequenino

    Tilintando,Tilintando! Aqui !

    Cheio de frio !

    Canta, canta  o passarinho

    No seu lindo sorrizo !

     

    Aveiro, 26/10/2017

    Virgile ROBALLO 

     

    41

     

    « O meu Coração » 

    Olà coraçao de oiro fagueiro
    pues que saiba o mundo inteiro
    você é minha princesa
    Toda doirada brilhando ao sol
    como agua corrente de ribeiro!

    como é possivél sem a conhecer
    querer beber sua agua
    de manhã até ao anoitecer
    e depois de a beber com regozijo
    lhe dar minha mâo tilitando
    como se estivesse frio!

    Mas a sua, està tao quente comigo
    Minha princesa do rio,
    me a deixe levar a passear
    mesmo que nao seja
    mais que um minutinho!

    Menina me dizem ! Me dizem !...
    que no seu principado lhe chamam "o passadiço"
    Me dizem! Me dizem !...
    Parece que seus pés nem sequer tocam o chao
    Me dizem que seu coraçao là vai ele a voar
    Mas eu quero correr depressa e devagarinho,
    De maos e braços tudo aberto
    como porta verde de par em par !

    Menino tenha cuidadinho com o precipicio!

    meus braços por fim apanham
    com muito e leve geitinho
    aquele coracao de passarinho !

    Mas là vai indo ele continuando a voar
    sô nas flores lindas ele se vai pousar

    E eu lhe digo em tom de voz amigo
    Que toda vez que o queira
    pode livremente voltar!

    Pois este meu coraçao
    o saberà sempre
    com muito cuidado
    Guardar ! Guardar
    e com muita vontade de o amar.
    Vannes 13 Novembre 2012

     

    42

     

    « Aqui estou ! »

    Minha flor à beira do rio

    Com seu alegre pintassilgo

    Falando, escrevendo consigo

    Os pézinhos na agua quente

    E a boca na agua fresca

    Desta nascente

    Quando de repente

    Chegou você

    Olhou para mim sorriu..

    E là vamos os dois

    de mãos dadas

    Por esse caminho fora

    Cantando e rindo

    Levados pelo amor

    De um jardim em flor

    Vannes 23/04/12

    43

    « Là vai ! Da democracia o pai »

    Jà là vai
    Jà se vai ! Jà se vai !
    Da democracia portuguesa nosso pai
    Là vai indo !
    Là vai voando, não se sabe para onde
    Aquele rouxinol tão lindo
    Vai triste ?
    Vai rindo ?
    Ô que lindo passarinho.

    Là Vai ! Là vai !
    Cantando, talvez chorando
    Là vai voando
    Levando nossa dôr
    Mas para onde vai ele, meu senhor ?

    Là vai ! Là vai !
    Contigo e comigo
    Là vai indo !
    Cantando e sorrindo.

    Là vai ! Là vai !
    Deitando alegres ais para o ar
    Menino, ele te vai dizendo
    A Liberdade hà que salvar,
    Cada um laborando para melhor lugar.

    Là vai ! Là vai !
    Da democracia o nosso pai !
    Afirmando e lembrando
    Na vida se tem que labutar

    Mas que està ele a dizer ?

    Toda mulher, Todo homem deve estudar
    Toda a vida aprender
    É assim que se deve ser !

    A Liberdade hà que salvar
    A democracia cada dia melhorar
    Sempre bem lembrar

    Povo instruido
    Não se pode enganar !

    E que mais ! E que mais !
    Deixou lembrado nossa mãe, nosso pai

    Hà que juntos trabalhar
    Hà que juntos se ajudar
    Hà democracia ! Hà liberdade
    Para cada um se realizar !

    Religiões e certa filosofia
    Têm do passado nostalgia
    Porém, pretende a democracia
    Ô ser Humano ! Ô criatura
    A Idade d'Ouro
    Està no presente, olhando para vida futura

    Là vai ! Là vai !
    Menino, tudo isso
    Deixou lembrado nossa mãe e nosso pai !
     
    Então meu amiguinho
    Cabeça no ar
    Andar, Andar
    Não seja coitadinho
    Como o pequeno cordeirinho
    Não va outros culpabilizar.

    Là vai ! Là vai !
    Aquele nosso pai !

    Nenhum Deus vai querer
    Ver menino pedindo de joelhinho
    Todo culpadinho
    Não va ! Não và ! Pedir a ninguém
    O que você tem que fazer.

    Ô Menino ! Esse é seu dever !

    Là vai ! Là vai !
    Contigo e comigo
    Là vai indo !
    Cantando e sorrindo
    Deitando alegres ais para o ar
    Menino, ele te vai dizendo
    A Liberdade hà que salvar
    A democracia cada dia melhorar.

    Là Vai ! Là vai !
    Tudo isso meu menino
    Nos deixou o Dr. Màrio Soares 

    Da democracia o nosso pai pai !


    Nazareth (Israël) 23/01/17
    Virgile ROBALLO


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